Ashley Alford moveu uma ação contra a Aaron’s em 2008. De acordo com o processo, depois que ela passou a trabalhar na empresa em 2005, Richard Moore, que gerenciava a unidade na época, apelidou deliberadamente a nova funcionária de “Alford Trixie”. A expressão “trixie” é usada geralmente de forma depreciativa e, neste caso em particular, para sugerir que a Ashley se comportava como uma prostituta e era essencialmente fútil . De acordo com o processo, os outros funcionários do sexo masculino teriam aderido à “brincadeira” do gerente, insistindo em se referir à colega com uma série de termos ofensivos.
Depois de seguir chamando a funcionária por apelidos que a insultavam, Moore teria passado a tocar Ashley Alford de forma inapropriada, chegando a apalpar seus seios e pernas. A ex-funcionária relatou no tribunal que apresentou as denúncias ao departamento da Aaron’s responsável por lidar com assédio entre funcionários, mas não obteve uma resposta adequada ao seu problema.
As agressões culminaram quando, em 2006, segundo ela, o gerente a surpreendeu na seção de estoque da loja. Ela relatou que o gerente a imobilizou no chão, retirou seu pênis da calça e começou a batê-lo no topo de sua cabeça. E que, no mesmo dia, a agressão se repetiria de forma ainda mais violenta. A ex-funcionária contou que foi imobilizada em um sofá, teve a blusa levantada e o gerente se masturbou sobre ela.
Segundo, o jornal The Atlanta Journal-Constitution, o valor de US$ 95 milhões deve ser reduzido para US$ 40 milhões em razão de uma lei federal que limita tetos para ações do tipo. A defesa da Aaron’s anunciou que vai recorrer da decisão. Os advogados da companhia criticaram o que chamaram de “desproporção” na fixação do valor da pena. De acordo com o texto do veredicto, o patrimônio líquido da Aaron’s é estimado em torno de US$ 980 milhões.
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